segunda-feira, 20 de março de 2017

Dor sem fim

As coisas e pessoas estão em seus lugares cumprindo seus papéis pré-determinados. E espera-se que haja felicidade. Ou pelo menos que tudo esteja tranquilo. Mas não é o que acontece. Nunca mais haverá salas azuis. Não depois de se provar outras cores. Depois de viver outros gostos e cheiros. Haverá, para sempre agora, um vácuo que nada irá satisfazer. Como um buraco deixado por um punhal. E não há erva, não há unguento, que alivie a dor que ele causa.



Lécia Freitas



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