Não há como desfazer do racismo sem a desconstrução de uma estrutura forjada com o sangue e sofrimentos dos pretos em 400 anos, e de uma doença que força o branqueamento. Ausência de melanina não dá prerrogativas nem favorecimento. Quase sempre embota o caráter e o sentido de humanidade. Um resgate de dignidade não pode ser adquirido no tempo de um novembro, nem por alguns escolares mirins que ainda não percebem o quanto podemos ser cruéis e insanos. É preciso sequestrar a verdade de que somos diferentes, partes de um mesmo Universo, e que somos grandes por isso. Humildemente.
Lécia Freitas
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