Paro um pouco da labuta e percebo que perto, em algum lugar, um bem-te-vi canta vigoroso. Talvez saúde a tarde que está tão linda, nesta sexta. O som invade minha sala, prende minha atenção, toma conta do meu coração.
De humanos, talvez ele saiba apenas de gaiolas e estilingues. Talvez seus pais ou professores de canto tenham se limitado a isso. O fato é que ele canta como se não existisse nada mais além da alegria de cantar. Nao se importa com as dores humanas. Têm sido tantas. Talvez seja por isso mesmo a razão do canto: trazer um pouco de poesia nestes tempos!
Eu penso num amor que tive, que tenho. Bonito amor!
Lécia Freitas
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