quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

TEORIA MICROECONÔMICA E TEORIA MACROECONÔMICA


Em uma economia onde existe uma infinidade de bens, serviços e insumos de produção, os quais são ofertados e demandados simultaneamente por um grande número de vendedores e compradores, é necessário que exista um mecanismo que mantenha a ordem e oriente as ações dos vários agentes no sentido de satisfazer os interesses de cada um em particular e da sociedade como um todo. Esse mecanismo é o mercado. O preço emanado desse mecanismo é o elemento que municia tanto produtores quanto consumidores de informações, possibilitando assim as transações (ou trocas) entre compradores, de um lado, e vendedores do outro. É o mercado que, como se fosse orientado por uma “mão invisível” , promove o bem-estar de cada agente em particular e da sociedade como um todo. O conceito de mercado, portanto, não está associado a um lugar geográfico específico, mas a um mecanismo que aproxima compradores e vendedores, permitindo que tais agentes alcancem ganhos mútuos.
Também conhecida como teoria dos preços, a Microeconomia estuda a formação de preços no mercado de modo a estudar como o consumidor interage e decide qual o preço e quantidade de determinado bem ou serviço em mercados específicos. A microeconomia preocupa-se com a formação de preços e bens e serviços (exemplo, milho, automóveis) e de fatores de produção (lucros, salários) em mercados específicos.
A microeconomia visa explicar como é fixado o preço e seus fatores de produção. Divide-se em:
·         Teoria do Consumidor: Estuda a preferência do consumidor analisando seu comportamento, suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado;
·         Teoria de Empresa: Estuda a reunião do capital e do trabalho de uma empresa a fim de produzir produtos conforme a demanda do mercado e a oferta dos consumidores dispostos a consumi-los;
·         Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação da matéria-prima adquirida pela empresa em produtos específicos para a venda no mercado. A teoria da produção se refere os serviços como transportes, atividades financeiras, comércio e outros.
 BIBLIOGRAFIA:
ROSSETTI, Introdução à Economia. 20º Edição. Editora Atlas. 2003.SP;


 A Macroeconomia é uma ramificação da ciência econômica que visa estudar, medir e observar uma economia nacional ou regional como um todo. Esta ramificação é um dos dois pilares da economia.

            O conceito fundamental da macroeconomia refere-se a do sistema econômico, isto é, uma organização que envolva recursos produtivos. A estrutura macroeconômica é composta por cinco mercados:

- Mercado de Bens e Serviços;
- Mercado de Trabalho;
- Mercado Monetário;
- Mercado de Títulos;

A macroeconomia estuda as principais tendências obtidas através dos processos microeconômicos da economia, no que pertence principalmente à produção, geração de renda, uso de recursos, comportamento dos preços e o comércio exterior. Os desígnios principais da macroeconomia são:

- crescimento da economia;
- pleno emprego;
- estabilidade de preços;
- controlo inflacionário;
Ao estudar e procurar relacionar os grandes agregados, a macroeconomia negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais, tais como famílias e empresas, a fixação de preços nos mercados específicos, os efeitos de oligopólios em mercados individuais. Essas são as preocupações da microeconomia. A Macroeconomia trata os mercados de forma global, permitindo estabelecer relações entre grandes agregados e proporcionar melhor compreensão de algumas das interações mais relevantes da economia, que se estabelecem entre os mercados de bens e serviços, de trabalho e de ativos financeiros e não financeiros. Apesar do aparente contraste, não há conflito entre a microeconomia e a macroeconomia, pois o conjunto da economia é a soma de seus mercados individuais, a diferença existente é uma questão de enfoque. As metas da macroeconomia são: alto nível de emprego; estabilidade de preços; distribuição de renda socialmente justa e crescimento econômico. Estes objetivos não são independentes, podendo ser conflitantes, e se atingindo uma meta pode ajudar a atingir outras.
A macroeconomia enfoca a economia como se ela fosse composta por uma parte real e uma parte monetária, divididas em quatro mercados. A parte real da economia é composta pelos mercados de bens e serviços, e de trabalho. A parte monetária da economia é formada pelos mercados financeiro (monetário e títulos), e pelo cambial. Podemos dizer que o objetivo da análise macroeconômica como sendo o de estudar como se determinam as seguintes variáveis agregadas: nível geral de preços, nível de produto, taxa de salários, nível de emprego, taxa de juros, quantidade de moeda, preço dos títulos, quantidade de títulos e taxa de câmbio.
Os governos utilizam os instrumentos da política macroeconômica sobre a capacidade produtiva e despesas planejadas, para conseguir que a economia opere em pleno emprego. Os instrumentos são: Política Fiscal refere-se a todos os instrumentos de que o governo dispõe para a arrecadação de tributos e controle de suas despesas; Política Monetária trata da atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e das taxas de juros; Política Cambial e Comercial referem-se ao controle das variáveis relacionadas ao setor externo da economia; Política de Rendas (controle de preços e salários) sendo muito utilizada no controle da inflação, onde os agentes econômicos ficam proibidos de efetuar reajustes influenciados pelas variações normais de mercado.

Bibliografia
EQUIPE de Professores da FEA - USP – Manual de Macroeconomia, Ed. Atlas, 2000.
HALL, Robert E.  TAYLOR, John B. – Macroeconomia: Teoria, Desempenho e Política. Ed. Campus, 1989.
Vasconcellos, Marco Antonio Sandoval de – Economia: Micro e Macro. Ed. Atlas 2000.






















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