quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

MEIO AMBIENTE


AUTOSSUFICIÊNCIA E DEGRADAÇÃO

Ao contrário do que muitos acreditam não se pode considerar o solo como algo perene, no que diz respeito à parte cultivável. De acordo com o sítio eletrônico A Horta.com  “de todas as terras emersas (fora da água) que formam os continentes e as ilhas do nosso planeta, apenas 10% aproximadamente são cultiváveis.” Essa pequena porção de terra não é suficiente para produzir alimentos para toda a humanidade. Além disso, muitas áreas produtivas estão se deteriorando e a população mundial cresce continuamente. A escassez de alimentos surge, então, como uma realidade.
Todos esses fatores nos remetem à Teoria Malthusiana de que  o crescimento da população mundial acontece em progressão geométrica e faz um  contraponto à produção de alimento em progressão aritmética. Não se cogitou, ainda, pelo menos em grande escala, em um controle da natalidade, como observou Thomas Robert Malthus, o criador da teoria. Sendo assim, a  necessidade de aumentar a produção de alimentos, mais especificamente os grãos, levou a um cultivo exacerbado em todas as áreas cultiváveis. Com isso, muitos países se tornaram autossuficientes na produção de alimentos. Porém, o uso inadequado do solo, como a derrubada de florestas inteiras para a criação de áreas de cultivos e  novas técnicas utilizadas para o aumento da produção, levaram a uma degradação ambiental, acarretando o empobrecimento do solo e alterações no clima. Em razão disso, ocorreu um retrocesso o que tem ocasionado uma  queda crescente na produção de alimentos, em diversos pontos do planeta. Nessa conjuntura,  a segurança alimentar está seriamente ameaçada, no que diz respeito à quantidade e à qualidade de alimentos, uma vez que o uso indiscriminado de fertilizantes e agrotóxicos  na tentativa de aumentar a produção dos grãos, compromete ainda mais  o quadro.
Destarte, o que se deve esperar dos grandes produtores e de toda a humanidade, que haja uma conscientização efetiva no sentido de frear a degradação ambiental,   a criação de  estratégias que levem a uma recuperação do que foi comprometido, o uso responsável de todos os recursos de que ainda se dispõe, e  uma política social capaz de orientar as famílias quanto ao número de filhos, objetivando o bem comum. Somente com ações dessa natureza, urgentes, e com adesão total,  será possível vislumbrar uma esperança para a Terra e para todos nós.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

SOLO, Tipos de. A Horta.com. [S.I.], [201-]. Disponível em:


Lécia Conceição de Freitas

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