Eu nunca digo uma palavra seca, morta. Tudo que eu digo é carregado de sentidos. Ainda que não se perceba o contexto, ainda que não se saiba o que motivou aquilo e por isso fuja à interpretação, é bom que se imagine. Porque quando a palavra é liberta ela passa a pertencer ao outro. E então, tome-a em sua própria historia, aconchegue-a em seu próprio sentimento. Faça dela como sua e lhe acrescente a sua vivência. É possível que isso lhe altere cores e sons, mas irá enriquecê-la em profundidade. Isso é a ciranda da vida.
Lécia Freitas
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