Não é verdade que se pode esquecer! A memória talvez, mas o coração não. Eu fecho os olhos e vejo as lembranças passando uma a uma. As lembranças, entretanto, não são minhas: eu que pertenço a elas. Eu sou o que lembro, a minha história. Como uma personagem, que tem seu destino alterado de acordo com o movimento de todos os atores. Nem sempre somos protagonistas de nossa própria vida. Nem sempre podemos fazer aquilo que queremos.
Lécia Freitas
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