Observando
o mapa apresentado para aporte na figura 1, pode-se acreditar que o Brasil é um país capaz de
ajudar o mundo a combater a fome devido ao território extenso e à grande área
de terra cultivável. Além disso, o país
possui recursos hídricos suficientes, que podem ser utilizadas para irrigação, possibilitando diversidade de culturas e uma produção de
grãos que excede o necessário para o consumo dos brasileiros. De acordo com
programa de conhecida rede de televisão, voltado para esse assunto, em áreas
impossibilitadas de serem aproveitadas, até então, devido à seca prolongada,
hoje com a irrigação está sendo possível a produção de uma grande variedade de frutas e legumes,
gerando renda e qualidade de vida para os moradores dessas regiões mais
afastadas dos grandes centros produtores de alimentos e com uma
agricultura extensiva.
O
emaranhado de fatores em que consiste as políticas públicas, econômica e social
do país, impede ou dificulta a oferta de
alimentos de forma igualitária a todo os
brasileiros. Nos últimos anos, o Governo Federal, com o programa Fome Zero,
Bolsa-Família e outros, tem tentado amenizar essa situação, sendo que segundos
dados noticiados pela mídia, os índices da fome e da miséria têm diminuído. Com
isso, há uma melhora significativa da saúde e da educação, da população mais
carente, uma vez que os fatores estão interligados.
Toda
essa conjuntura chamou a atenção de outros países que vê no Brasil um modelo a
ser seguido na luta contra a erradicação da fome. No entanto, isso foi possível
devido às ações do Governo a sua determinação em acabar com a miséria no
país. Em suas palestras proferidas em diversos países, o ex- Presidente Lula
tem falado sobre seu projeto empregado no Brasil, durante o seu governo, e
agora, no governo atual da Presidenta Dilma, com o objetivo de erradicar a fome
e a miséria. São visíveis as transformações ocorridas na população mais carente
do país. O Brasil sempre teve um potencial capaz de obter uma grande produção
de alimentos, porém era mal gerenciado
devido às ações políticas dos governos
anteriores. Acredita-se que muito mais ainda pode ser feito, uma vez que
o país possui condições e tem um povo empreendedor. Em notícias veiculadas pela
mídia é possível perceber que os grandes produtores têm investido em técnicas e
aprimoramentos para uma produção cada vez maior de alimentos. É preciso,
portanto, investimentos e administração
adequada.
Infelizmente,
as condições climáticas dos últimos anos têm se alterado, trazendo longos
períodos de estiagem, ou chuvas
excessivas em outras áreas, o que tem prejudicado bastante a produção de
alimentos em todo o país. É comum notícias de que plantações inteiras foram perdidas por um
desses fatores.
Em
razão disso, é fundamental que as políticas ambientais tomem medidas, no
sentido de preservar o meio ambiente, principalmente as nascentes e os cursos
d’água, além da recuperação de áreas degradadas, e esgotadas pelo uso
inadequado de práticas de cultivo, investindo em técnicas mais apropriadas para cada caso, visando
amenizar os efeitos naturais do clima e tentando soluções para a questão
ambiental e suas consequências. Torna-se importante investir na educação das
novas gerações sobre o trato com a terra e o meio ambiente, criando condições e
incentivos para fixar o homem no campo, e assim garantir uma produção de
alimentos e qualidade de vida não só aos brasileiros mas também a outros povos.
Lécia Freitas
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