O solo é, em seu estado natural, recoberto por uma camada de vegetação que
fornece os nutrientes necessários para a
sua conservação e fertilidade. A retirada da cobertura vegetal e a
consequente incidência direta da radiação solar sobre a sua superfície podem
causar a destruição acelerada da matéria orgânica e dos microrganismos
presentes no solo. O mau
uso dele pode ocasionar sérios danos
ambientais e econômicos, transformando terras férteis em áreas improdutivas e
agredindo seriamente o meio natural. O termo degradação do solo é amplo, mas basicamente diz respeito à destruição do solo.
Um dos piores fenômenos para a degradação do solo é a erosão.
Segundo os estudiosos ela se apresenta em diversas formas, mas seu feito de
destruição é sempre o mesmo. Quando o solo é preparado para a agricultura,
perde a vegetação natural, ficando a
descoberto. Com a ação dos ventos e das
chuvas, a camada superior vai se deteriorando sendo arrastada pelas águas o que
forma sulcos, o que em estágios mais avançados impossibilita a aração dos
terrenos. Além disso, a terra arrastada pelas enxurradas polui os reservatórios
e os cursos d’água colocando em risco a fauna aquática e a vida humana. Além dos prejuízos ao setor agropecuário, a erosão
representa sérios riscos ao meio ambiente e aos
setores de produção de energia elétrica e captação de água em função do assoreamento,
poluição e eutrofização dos corpos hídricos.
O que se sabe
minimamente é que as plantações feitas acompanhando o declive do terreno
é um poderoso aliado na luta contra a erosão. Faixas de retenção, formação de
terraços e cordões de contorno são outras formas de plantio em declive que
evitam a força destruidora da
erosão. A desertificação, o empobrecimento e a contaminação, também são
exemplos de degradação do solo, causados pela ação humana. As práticas de
manejo inadequadas, uso indiscriminado
de agrotóxicos, queimadas e o desmatamento ocasionam todos esses estados.
As
ações a serem empregadas na recuperação dos solos devem ir além dos conceitos técnicos. Acredita-se que é necessário uma
educação ambiental sistemática, capaz de preparar as gerações futuras para o
uso adequado do solo, no sentido de considerar as
determinações dos técnicos e respeitando a fragilidade do solo.
Dentre
as técnicas estudadas, cita-se a rotação de culturas que pode diminuir o
esgotamento do solo. Essa técnica
baseia-se na troca de culturas a cada
plantio alterando as espécies em uma mesma área.
Existe também o sistema integrado de lavoura, pecuária
e floresta que agrega diferentes sistemas produtivos, buscando melhorar a
fertilidade do solo com técnicas e sistemas de plantio otimizados. O cultivo
itinerante ou rotação de culturas é um sistema tradicional, usado durante
milênios e no mundo inteiro, sendo, portanto, o que deve ser mais utilizado.
Todas as informações
para a elaboração desse texto foram obtidas após análise do estudo do texto
referenciado abaixo. Outras informações tratam-se de senso-comum.
GRABOWSKI, Leila. Erosão do solo pela atividade agrícola. 2015.
Disponível em:
<http://monografias.brasilescola.com/agricultura-pecuaria/erosao-solo-pela-atividade-agricola.htm>. Acesso em 28 out 2015.
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