sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Podemos dizer que a cada um que se vai, finda um pouco de nós. Tolo aquele que se imagina individual. Somos coletivos, somos gregários. Nos reconhecemos pelo outro. É no olhar do outro que nos afirmamos e nos tornamos. Assim ao perdermos essa confirmação, vamos nos acabando. O amor, a necessidade que percebemos no olhar do outro, por nós, é que nos mantêm vivos. Quando deixa de existir, é aí que também morremos.

Lécia Freitas


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