segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

A CRISE ECONOMICA NO PAÍS E COMO ENFRENTÁ-LA





            A atual crise no país é tão perceptível que não é necessário ler jornais, nem entender de economia. Tornou-se assunto recorrente em todos os espaços da sociedade e, infelizmente, atinge desde o mais simples operário até os empresários. Reconhece-se que não deve ser fácil governar um país de tamanha extensão geográfica e com regiões distintas em suas particularidades. Além disso, sabe-se que devido à globalização, a economia dos país está interligada com tudo que acontece mundo afora, sofrendo também com as consequências negativas de acontecimentos e estratégias de outros países.
            As causas da crise no Brasil estão aprofundadas, tanto nesses acontecimentos internacionais, quanto nas medidas tomadas pelos três últimos governos, principalmente, o de Dilma Rousseff, fato que, entre outras coisas, levou-a à interrupção do seu mandato.  Segundo pesquisas na mídia, a Presidenta Dilma seguiu o modelo do seu antecessor, ignorando, talvez, as mudanças que ocorriam no setor, na economia mundial, agravando um quadro que já se anunciava crítico. 
            O  impeachment da Presidenta Dilma ocorrido em 16 de agosto de 2016 teve como peças acusatórias crimes de responsabilidades agravados por suspeição de corrupção envolvendo a Petrobrás. Já na época, havia juristas que contestavam a denúncia dos três advogados, sendo que posteriormente comprovou-se não haver nenhum dolo que justificasse o impeachment, configurando um golpe de estado.
            Esse fato aliado às ações da Operação Lava-jato, ação promovida pela Polícia Federal, desencadeou uma crise política e econômica, desestabilizando o país de forma a aumentar a ocorrência de falências de empresas, a uma situação de  desemprego na casa dos milhões, a queda da renda familiar, queda nos investimentos.  O PIB (Produto Interno Bruto) vive uma retração de 4% o que é motivo de preocupação para todos, visto que a economia está estagnada levando à recessão.
            Nesse sentido, os empresários de pequeno e médio porte buscam estratégias e alternativas para se manterem no mercado. Outra preocupação dos empresários, a nível social, é quanto à manutenção do quadro dos empregados.
            De acordo com extensa literatura, o colaborador é o maior aliado do empresário. Sendo assim, considera-se que o primeiro passo do empresário para enfrentar a crise é criar estratégias para confirmar essa parceria e motivar os empregados, levando-os a realmente “vestir a camisa” da empresa. Torna-se imperativo pactuar-se com eles a fim de enfrentar uma situação em que podem sair vencedores se forem além do lugar-comum.
            O segundo passo configura-se na fidelização dos clientes. Na visão de  Rezende (2004, p.3) a busca de novos clientes é atraente e motivadora  para a força de vendas,  mas é mais cara, cerca de seis vezes, do que manter um cliente atual.
            Borba (2004, p. 164) destaca que a fidelidade não é alcançada pela qualidade presumida de um produto ou serviço, mas pela qualidade constantemente superada. Nesse sentido, é preciso surpreender e encantar sempre, para se manter ativo e dinâmico nesse processo de fidelização. É fundamental que o cliente se sinta satisfeito
            Conforme Kotler; Keller (2012, p. 134-135) é possível reter com regularidade a satisfação dos clientes agindo com inteligência. Um cliente satisfeito irá comprar mais quando novos lançamentos, ou se há um aperfeiçoamento do que ele já usa; fala bem da empresa e de seus produtos, importando menos com marcas e propagandas dos concorrentes e é menos sensível ao preço; faz sugestões sobre os bens ou serviços, e por ser habitual custa menos para ser atendido do que um cliente novo.
            Algumas das ferramentas que podem ser utilizadas nesse processo são as mídias sociais, como Facebook, Whatsapp, Instagran, Blogs e outros , que hoje, em muitos casos podem ser usadas gratuitamente, ou mesmo com pequenos investimentos para  publicidade. O nível de alcance dessas redes é impressionante e devem ser aproveitadas.
            Na fidelização do cliente o empresário deve estar atento à satisfação do cliente. O pós venda em que se manifesta  a preocupação pelo bem-estar adquirido com a compra efetuada e com possíveis acertos; os cumprimentos em datas, principalmente aniversários quando as pessoas se propõem a gastar um pouco mais e as promoções tão queridas pelos brasileiros. O atendimento também deve ser primoroso, se possível com cafezinho, balas e pequenos brindes. Inclusive, espaços para crianças e pets com supervisão de funcionárias sorridentes e solícitas. As facilidades no pagamento também são fundamentais.
            Finalmente, é fundamental manter a qualidade dos produtos e observar continuamente as reações do mercado, ciente que ninguém está sozinho, e que é preciso dinamismo, bom-humor e confiança em si mesmo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORBA, Valdir Ribeiro. Marketing de relacionamento para organizações de saúde. São Paulo: Atlas, 2004.
Kotler, Philip Administração de marketing / Philip Kotler, Kevin Lane Keller; tradução Sônia Midori Yamamoto; revisão técnica Edson Crescitelli. – 14. ed. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

REZENDE, Willians. Como Fidelizar Seu Cliente. Rio de Janeiro-RJ: Axel Books, 2004.












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