A atual
crise no país é tão perceptível que não é necessário ler jornais, nem entender
de economia. Tornou-se assunto recorrente em todos os espaços da sociedade e,
infelizmente, atinge desde o mais simples operário até os empresários.
Reconhece-se que não deve ser fácil governar um país de tamanha extensão
geográfica e com regiões distintas em suas particularidades. Além disso,
sabe-se que devido à globalização, a economia dos país está interligada com tudo
que acontece mundo afora, sofrendo também com as consequências negativas de
acontecimentos e estratégias de outros países.
As causas da crise no Brasil estão
aprofundadas, tanto nesses acontecimentos internacionais, quanto nas medidas
tomadas pelos três últimos governos, principalmente, o de Dilma Rousseff, fato
que, entre outras coisas, levou-a à interrupção do seu mandato. Segundo pesquisas na mídia, a Presidenta
Dilma seguiu o modelo do seu antecessor, ignorando, talvez, as mudanças que
ocorriam no setor, na economia mundial, agravando um quadro que já se anunciava
crítico.
O impeachment da Presidenta Dilma ocorrido em 16 de agosto de 2016 teve
como peças acusatórias crimes de responsabilidades agravados por suspeição de
corrupção envolvendo a Petrobrás. Já na época, havia juristas
que contestavam a denúncia dos três advogados, sendo que posteriormente
comprovou-se não haver nenhum dolo que justificasse o impeachment, configurando um golpe de estado.
Esse fato aliado às ações da Operação Lava-jato, ação
promovida pela Polícia Federal, desencadeou uma crise política e econômica,
desestabilizando o país de forma a aumentar a ocorrência de falências de
empresas, a uma situação de desemprego
na casa dos milhões, a queda da renda familiar, queda nos investimentos. O PIB (Produto Interno Bruto) vive uma
retração de 4% o que é motivo de preocupação para todos, visto que a economia
está estagnada levando à recessão.
Nesse sentido, os empresários de pequeno e médio porte
buscam estratégias e alternativas para se manterem no mercado. Outra
preocupação dos empresários, a nível social, é quanto à manutenção do quadro
dos empregados.
De acordo com extensa literatura, o colaborador é o maior
aliado do empresário. Sendo assim, considera-se que o primeiro passo do
empresário para enfrentar a crise é criar estratégias para confirmar essa
parceria e motivar os empregados, levando-os a realmente “vestir a camisa” da
empresa. Torna-se imperativo pactuar-se com eles a fim de enfrentar uma
situação em que podem sair vencedores se forem além do lugar-comum.
O segundo passo configura-se na fidelização dos clientes.
Na visão de Rezende (2004, p.3) a busca
de novos clientes é atraente e motivadora
para a força de vendas, mas é
mais cara, cerca de seis vezes, do que manter um cliente atual.
Borba (2004, p. 164) destaca que a fidelidade não é
alcançada pela qualidade presumida de um produto ou serviço, mas pela qualidade
constantemente superada.
Nesse sentido, é preciso surpreender e
encantar sempre, para se manter ativo e dinâmico nesse processo de fidelização.
É fundamental que o cliente se sinta satisfeito
Conforme
Kotler; Keller (2012, p. 134-135) é possível reter com regularidade a
satisfação dos clientes agindo com inteligência. Um cliente satisfeito irá
comprar mais quando novos lançamentos, ou se há um aperfeiçoamento do que ele
já usa; fala bem da empresa e de seus produtos, importando menos com marcas e
propagandas dos concorrentes e é menos sensível ao preço; faz sugestões
sobre os bens ou serviços, e por ser habitual custa menos para ser atendido do
que um cliente novo.
Algumas
das ferramentas que podem ser utilizadas nesse processo são as mídias sociais,
como Facebook, Whatsapp, Instagran, Blogs
e outros , que hoje, em muitos
casos podem ser usadas gratuitamente, ou mesmo com pequenos investimentos
para publicidade. O nível de alcance
dessas redes é impressionante e devem ser aproveitadas.
Na
fidelização do cliente o empresário deve estar atento à satisfação do cliente.
O pós venda em que se manifesta a
preocupação pelo bem-estar adquirido com a compra efetuada e com possíveis
acertos; os cumprimentos em datas, principalmente aniversários quando as
pessoas se propõem a gastar um pouco mais e as promoções tão queridas pelos
brasileiros. O atendimento também deve ser primoroso, se possível com
cafezinho, balas e pequenos brindes. Inclusive, espaços para crianças e pets com supervisão de funcionárias
sorridentes e solícitas. As facilidades no pagamento também são fundamentais.
Finalmente,
é fundamental manter a qualidade dos produtos e observar continuamente as
reações do mercado, ciente que ninguém está sozinho, e que é preciso dinamismo,
bom-humor e confiança em si mesmo.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BORBA, Valdir Ribeiro. Marketing
de relacionamento para organizações de saúde. São Paulo: Atlas, 2004.
Kotler,
Philip Administração de marketing / Philip Kotler, Kevin Lane Keller; tradução
Sônia Midori Yamamoto; revisão técnica Edson Crescitelli. – 14. ed. – São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
REZENDE, Willians. Como Fidelizar
Seu Cliente. Rio de Janeiro-RJ: Axel Books, 2004.
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