sexta-feira, 28 de junho de 2019

A EDUCAÇÃO


Sabemos que uma das funções da Educação é promover a emancipação humana. Segundo Dourado no desenvolvimento das práticas educacionais, precisamos ter em mente que os sujeitos dos processos educativos são os homens e suas múltiplas e históricas necessidades. Considerando os sujeitos históricos, o projeto de educação a ser desenvolvido nas nossas escolas tem que estar pautado na realidade, visando a sua transformação, pois se compreende que a realidade não é algo pronto e acabado. Não se trata, no entanto, de atribuir à escola nenhuma função salvacionista, mas reconhecer seu incontestável papel social no desenvolvimento de processos educativos, na sistematização e socialização da cultura historicamente produzida pelos homens.
Sabemos que o conhecimento não é um produto pronto e acabado, mas os saberes que se acumulando ao longo da humanidade. O que nos leva a pensar  que esses saberes estão ao alcance de todos. Principalmente na atualidade com todas as tecnologias, em que basta entrar na internet para se obter qualquer informação. Todavia não é isso que acontece. Podemos imaginar também que se isso acontecesse seríamos todos sábios. O que ocorre então? Por que alguns indivíduos conseguem alcançar o conhecimento a ponto de se tornar o protagonista de sua história e assim transformar a própria realidade e outros não. Onde está a falha nesse processo? Estamos falando dos indivíduos que frequentam a escola pelo tempo necessário.
Segundo o estudioso Vítor Henrique Paro é preciso que o aluno queira aprender.
Torna-se então imprescindível a presença do professor. É este profissional que vai nortear o aprendizado do aluno. É o professor que vai com os meios que dispõe atrair, conquistar o aluno e fazer com que ele reconheça a importância de todos esses saberes e de como eles vão modificar a sua vida. Nesta empreitada as novas tecnologias são ferramentas importantes no incremento de uma aula. Porém é preciso  ter em mente que são apenas recursos a serem utilizadas. As tecnologias em sala de aula devem ser usadas com moderação, trazendo desvantagens quando empregadas em excesso. É fundamental que o professor se conscientize disso. A utilização de um recurso tecnológico vai realmente incrementar aula, mas absolutamente, não substitui a retórica bem feita de um professor que domina o conteúdo. É o que se espera. Um conteúdo apresentado em vídeo, data-show pode até chamar a atenção dos alunos, ser bem explicado,  mas não vai ter o alcance de uma exposição  acalorada, não vai ter o acréscimo do ponto de vista do professor. E isso faz toda  diferença. A interação dos sujeitos durante a explanação de uma matéria  vai ficar para sempre na memória do aluno. Essa pode ser a maior desvantagem do uso das mídias em sala de aula. A pretensão de substituir o professor. Além disso, em uma aula expositiva, o aluno pode intervir, pedir explicações, realmente interagir. Com isso ele vai, entre outras coisas, desenvolver a oralidade. Em uma conversa durante uma aula expositiva, será possível o professor perceber dificuldades e avanços do aprendiz.

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