As mudanças que
ocorreram no país, reflexo do que
acontece no mundo, referentes ao mundo
do trabalho, levou uma parte da
população a buscar alternativas para a geração de renda. Essas mudanças
aconteceram, em parte devido ao capitalismo que sugere competitividade, e ao
avanço tecnológico que supre grande parte da mão de obra assalariada,
ocasionando um enorme contingente de desempregados, uma vez que a baixa escolaridade, falta de especialização
e até a idade dificulta a reinserção dos trabalhadores no mercado.
Nessa conjuntura,
pessoas ativas e solidárias se uniram em projetos com o objetivo de conseguirem
uma ocupação e gerar renda. As estratégias utilizadas pelos trabalhadores
desempregados tomaram vulto, e hoje são reconhecidas pela sociedade, como uma tentativa
dos trabalhadores manterem sua autonomia, coletivamente, o que caracteriza os
empreendimentos denominados como uma economia
solidária. Outra característica que define bem essa estratégia, para permanecer
na ativa e gerar renda, é a autogestão
de tudo que é produzido e comercializado, de bens e serviços.
De acordo com
economistas e estudiosos, a economia solidária pode ser definida como um
empreendimento centrado na valorização do ser humano, com bases no
cooperativismo, com valores distintos aos do capitalismo, quais sejam a união,
autonomia, igualdade, solidariedade, etc. Nesse sistema, nada é feito
isoladamente, todas as decisões são tomadas em grupo e o coletivo sempre vem em primeiro lugar, em detrimento
do lucro.
Sobre as estratégias
dos trabalhadores frente ao sistema capitalista considera-se viável a primeira, porém somente se o trabalhador tiver uma segurança
financeira, habilidades e competências específicas, como empreendedorismo, para montar
um negócio. A estratégia de número 2 requer uma especialização, ou seja, um
curso técnico para ter condições de negociação.
Seria interessante observar a idade do trabalhador, devido a condições
físicas e de saúde. A terceira estratégia, que remete ao coletivismo,
apresenta-se como a mais viável, desde que bem estruturada e organizada,
lembrando que em alguns casos o trabalho pode ser incessante e a dedicação deve
ser redobrada. Os princípios que regem o cooperativismo devem ser sempre
observados, como a igualdade e união. Um
exemplo de sucesso em nossa região é a Cooperativa dos Produtores de Leite de Pará de Minas — COOPARÁ.
O enquadramento do
autor nas estratégias é possível, em todas elas, uma vez que pertence ao mercado de trabalho
formal, com pretensões de seguir carreira de acordo com o Curso escolhido, em
andamento nesta faculdade.
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