Ao contrário do que muitos acreditam não se pode
considerar o solo como algo perene, no que diz respeito à parte cultivável. De acordo com o sítio eletrônico A Horta.com “de todas as
terras emersas (fora da água) que formam os continentes e as ilhas do nosso
planeta, apenas 10% aproximadamente são cultiváveis.” Essa pequena porção de
terra não é suficiente para produzir alimentos para toda a humanidade. Além
disso, muitas áreas produtivas estão se deteriorando e a população mundial
cresce continuamente. A escassez de alimentos surge, então, como uma realidade.
Todos esses fatores nos remetem à
Teoria Malthusiana de que o crescimento da população mundial acontece em
progressão geométrica e faz um
contraponto à produção de alimento em progressão aritmética. Não se
cogitou, ainda, pelo menos em grande escala, em um controle da natalidade, como
observou Thomas Robert Malthus, o criador da teoria. Sendo assim, a necessidade de
aumentar a produção de alimentos, mais especificamente os grãos, levou a um
cultivo exacerbado em todas as áreas cultiváveis. Com isso, muitos países se
tornaram autossuficientes na produção de alimentos. Porém, o uso inadequado do
solo, como a derrubada de florestas inteiras para a criação de áreas de cultivos
e novas técnicas utilizadas para o
aumento da produção, levaram a uma degradação ambiental, acarretando o
empobrecimento do solo e alterações no clima. Em razão disso, ocorreu um
retrocesso o que tem ocasionado uma
queda crescente na produção de alimentos, em diversos pontos do planeta.
Nessa conjuntura, a segurança alimentar está seriamente
ameaçada, no que diz respeito à quantidade e à qualidade de alimentos, uma vez
que o uso indiscriminado de fertilizantes e agrotóxicos na tentativa de aumentar a produção dos grãos,
compromete ainda mais o quadro.
Destarte,
o que se deve esperar dos grandes produtores e de toda a humanidade, que haja
uma conscientização efetiva no sentido de frear a degradação ambiental, a
criação de estratégias que levem a uma
recuperação do que foi comprometido, o uso responsável de todos os recursos de
que ainda se dispõe, e uma política
social capaz de orientar as famílias quanto ao número de filhos, objetivando o
bem comum. Somente com ações dessa natureza, urgentes, e com adesão total, será possível vislumbrar uma esperança para a
Terra e para todos nós.
REFERENCIA
BIBLIOGRÁFICA:
SOLO,
Tipos de. A Horta.com. [S.I.], [201-].
Disponível em:
<https://sites.google.com/site/ahortacom/tipo-de-solo>.
Acesso em 14/09/2015.
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