domingo, 11 de fevereiro de 2018

GUARDADOS


Dei-lhe as minhas palavras
O verso prenhe de afeto
E também de intenções
Dei-lhe os sonhos meus
Os pueris e os intensos
Que me acordam na madrugada
Findando o meu sono em pântanos
De suor e lágrimas.
Roubei da lua, a prata,
Em noite que os grilos sonorizavam
E levei comigo
Junto com a cor da dália
Para enfeitar seu lençol
A força da tormenta não levei
Não lhe dei
Guardei comigo
Está em minha alma
Como o meu amor
Para todo o sempre

Lécia Freitas


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