quarta-feira, 18 de junho de 2014

RESENHA


SOBRE COMO ADMINISTRAR 

      O artigo Gestão de Conhecimento e de Competências, do Instituto Brasileiro de Ensino, apresenta um estudo sobre diversos tipos de gestão. Na introdução o autor declara que há poucas empresas brasileiras consideradas de “classe mundial” e  as novas práticas gerenciais devem ser analisadas dentro de um contexto histórico de sua evolução.
        No primeiro capítulo, o autor apresenta os novos modelos de gestão, onde se pode perceber uma inclinação para a Administração Japonesa. Naturalmente, não se podem negar os resultados do “milagre japonês”. Porém, deve-se levar em conta a cultura milenar, os valores e os hábitos daquele país que contribuíram para o sucesso da empresa japonesa. As explanações sobre Administração Empreendedora e Corporação Virtual são bem elucidativas e interessantes. As explicações do que seja a Administração Holística foram consideradas aquém, sendo necessárias leituras complementares para o entendimento do que seja o assunto.
            No segundo capítulo há uma explicação generalizada sobre as características dos novos modelos de gestão onde o autor afirma que analisando a evolução cronológica dos modelos de gestão, a Administração Japonesa, Administração Participativa  e Administração Empreendedora, têm como papel serem  a transição dos modelos tradicionais para a corporação virtual, no futuro.
              No terceiro capítulo o autor afirma que a Gestão do Conhecimento traz pontos que são estratégicos na vida de uma organização. Para ele o maior desafio a vencer nessa gestão é influenciar o comportamento do trabalhador. E, no Brasil, para que as empresas se transformem em “empresas que aprendem” serão necessárias profundas revisões nos valores das lideranças empresariais. Ainda nesse capítulo, o autor traz explicações detalhadas, em subtítulos, onde aborda aspectos referentes à Gestão do Conhecimento, tais como a Gestão das Competências que está associada às realizações das pessoas sendo o elo entre conhecimento e estratégia.
            No quarto capítulo, o autor apresenta uma análise reflexiva sobre a questão: como saber se a gestão da empresa está no rumo certo?  Ele cita outros autores e apresenta quadros no sentido de observar as mudanças.  Essa parte do texto é mais complexa, contém siglas de outras empresas,  podendo se tornar cansativa.
            O último capítulo fala da Gestão de Pessoas alinhada à Gestão do Conhecimento, onde o autor faz jus ao capital humano de uma empresa, ou ainda, ao conhecimento tácito que seus funcionários possuem.  Depreende-se que, além de todas as evoluções e tecnologias, está o entendimento do aprendizado humano, individual e/ou coletivo, parte fundamental na Gestão do Conhecimento.
         Esses e outros pontos sobre o assunto fazem desse artigo um estudo bem pormenorizado que deve ser consultado por estudiosos e interessados no tema.

                                                                                                                                           Lécia Freitas

  




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